Poços de Caldas tem baixo risco de infestação por Aedes aegypti, aponta segundo LIRAa de 2025

Poços de Caldas tem baixo risco de infestação por Aedes aegypti, aponta segundo LIRAa de 2025

Atualizado em 11 de julho de 2025

O segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 foi realizado entre os dias 19 e 23 de maio, pela Secretaria Municipal de Saúde de Poços de Caldas, por meio do Departamento de Vigilância Ambiental. A ação mapeou a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya em diferentes pontos da cidade. Ao todo, 60 agentes vistoriaram 3.557 imóveis em todas as regiões do município.

Principais resultados:

39 focos do mosquito foram encontrados em 32 imóveis.

Apenas 2 focos (7%) estavam em terrenos baldios; a maioria (93%) foi localizada em residências.

61% dos criadouros estavam em depósitos móveis de água, como vasos de plantas, bebedouros de animais e frascos plásticos.

20% eram depósitos removíveis, como pneus, lixo, entulho e sucatas.

De acordo com os critérios do LIRAa, o índice de infestação e a classificação de risco são os seguintes:

*Baixo risco: de 0 a 0,9%
*Médio risco: de 1 a 3,9%
*Alto risco: acima de 3,9%

Poços de Caldas registrou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,9%, o que posiciona o município em baixo risco. No entanto, regiões específicas, como Leste, Centro e Sul, apresentaram níveis de médio risco, com maior concentração de focos nas áreas Leste e Central.

O supervisor geral do Programa de Controle Vetorial, Robson Rodrigues dos Santos, reforça que a principal forma de combate ao mosquito é a prevenção dentro dos domicílios. Ele orienta a população a manter ações simples, mas fundamentais:

*Vistoriar caixas d’água, calhas e bandejas de geladeiras semanalmente, usando água sanitária na limpeza.
*Armazenar pneus em locais cobertos e eliminar recipientes que acumulam água.
*Tratar piscinas com frequência e manter recicláveis sempre protegidos.
*Fazer inspeções semanais no imóvel para eliminar possíveis criadouros.

“A maioria dos focos está dentro das casas, o que reforça a importância da participação da população. Pequenas ações diárias podem evitar grandes problemas de saúde pública”, alerta o supervisor.

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