MIA promove oficinas, shows e videomapping gratuitos em Poços

Foto: Prefeitura de Poços de Caldas
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“Minha propriedade invade o corpo da cidade”. É com essa frase da cantora Tine Taga que a Mostra Integrada de Artes – MIA 2022 trabalha o tema Imergências e se conceitualiza neste ano, levando diversidade e pluralidade em diálogo com os 150 anos de Poços de Caldas para diferentes pontos da cidade, com uma programação gratuita e descentralizada.

Com cinema na praça, oficinas de escrita para pessoas em situação de rua e shows com artistas de renome nacional, a Mostra chega ao quarto ano tendo uma equipe curatorial.

“Um dos principais diferenciais da MIA deste ano, em relação aos outros, é justamente esse diálogo com artistas que estão dentro das nossas conexões, que têm alguma ligação com a cidade, mas que não necessariamente são daqui. Poços de Caldas é muito autossuficiente às vezes, mas como curador, pensei em considerar bastante esse trânsito e essa comunicação entre os artistas para que novas referências surjam e novos diálogos aconteçam”, comenta Paulo Tothy, um dos curadores deste ano.

Parcerias e literatura na MIA
A parceria com outros projetos como Cine Olhar e Margens permitiram a MIA ocupar a cidade em diferentes pontos. Quem quiser acompanhar a programação poderá, na quinta-feira, assistir ao filme “Medida Provisória”, com direção de Lázaro Ramos, nas árvores da Urca (em frente à Secult).

A MIA sempre foi uma mostra com múltiplas linguagens e, neste ano, com essa parceria com o Margens, a equipe curatorial pensou em algo que abrangesse os diferentes corpos e existências e fez questão de levar oficinas prévias para projetos sociais que atendem crianças e adolescentes e também projetos que atendem pessoas em situação de rua, afinal, todas histórias merecem ser contadas e ouvidas. As oficinas foram ministradas pela jornalista Jéssica Balbino e pela poeta Maria Izabel.

Na sexta-feira, as escritoras Mel Duarte e Clara Averbuck fazem uma oficina aberta ao público, às 14h, no CEU das Artes, na Zona Leste e na sequência realizam um sarau aberto, com as presenças das poetas Maria Izabel e Tine Taga. As inscrições podem ser feitas no link: https://abre.ai/margensnamia

Além disso, na sexta-feira, no CEU das Artes haverá performance com a Cia Nós de Teatro, com a peça (Des) Amordaçar. O encerramento fica com Dj Isa Sousa e a banda Guaimbê (com a participação especial de Raquel Dore).

“Pensamos dentro das Imergências, em trazer pessoas que dialoguem com os 150 anos de Poços de Caldas se mergulharmos na nossa história, mas também quando voltamos à superfície e olhamos para fora, encontramos essas conexões. Trabalhamos para que a programação fosse, então, plural, diversa e com múltiplos corpos e narrativas a serem contadas e ouvidas. Pensamos em convidadas que falem de raça, corpo, feminismos com uma estética apurada, para além do mais do mesmo”, comenta Jéssica Balbino, responsável pela curadoria de literatura dentro da MIA.

Já no sábado, às 15h, ocorre a abertura da exposição “Reflexão e Relevo”, de Rafael da Mata e Kátia Ostermayer, na Arte Ziriguidum e, das 18h às 22h, tem videomapping nas Thermas Antônio Carlos, com Vj Bah e On Projeções, além de discotecagem com os Djs Fubá, Lagunaz + feat. Breno Oliani, Dough + feat. Tine Taga e Isadbob.

No domingo, o destaque da programação é a música, que começa às 15h, com a Batucada da Augusta Clementino nas Árvores da Urca (em frente à Secult) e passa por Samba Lux + Duo Casullo + Dons Maria com a proposta de palco aberto, Mel Duarte com o show “Mormaço – entre outras formas de calor”, Anná e Luana Flores (Nordeste Futurista).

Além disso, haverá Mapping no Museu, com VJ Bah e On Projeções e discotecagem de LeoPac, Flame´s e Mancha, além da Instalação Fotográfica Caxêre – Registros fotográficos de um povo que ri – Aldeia Manoel Alves, povo Krahô, de Giulianne Martins.

“Para nós foi essencial pensar em conexões para dar vida a esta edição da MIA. Toda programação tem um diálogo com artistas poços-caldenses e de outras cidades do Brasil que estão neste movimento de divulgar o seu trabalho e buscam oportunidades para tanto. Também acreditamos na importância de se ocupar os espaços da cidade, propondo uma ação diferenciada, que faz pensar, que tem muita energia, que é bem diversa e plural em todos os sentidos. A Mostra convida as pessoas para um mergulho cultural em suas experiências e esperamos que o público sinta este momento de forma intensa”, destaca Chiara Carvalho, curadora e organizadora da MIA.

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