O DMAE passou a adotar medidas de racionamento de água devido à estiagem prolongada e à falta de previsões de chuva. A empresa criou um Gabinete de Crise Hídrica, que está trabalhando com o sistema de “Rotatividade Dinâmica” no fornecimento de água.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), Poços de Caldas está classificada como em seca severa no “Índice Integrado de Secas (IIS3)”.
Segundo a Assessoria de Comunicação do DMAE, para decidir se o fornecimento de água de uma localidade será cortado, o Gabinete de Crise Hídrica analisa o consumo da região e o nível da água do reservatório que abastece aquela área, decidindo assim pelo fechamento temporário do registro.
As manobras estão sendo realizadas pelo DMAE em toda a cidade, com a redução e alteração escalonada das vazões captadas, para utilizar da melhor forma possível o volume da reserva técnica.
Outro alerta da autarquia é a necessidade de que todos os imóveis possuam caixas d’água com abastecimento contínuo de 24 horas, como determina a legislação, evitando a dependência exclusiva da água da rua e, assim, o desabastecimento, mesmo que temporário.
A seca severa é uma condição climática caracterizada por um período prolongado de tempo seco, com precipitação muito abaixo do normal. Isso resulta em uma significativa redução na disponibilidade de água, afetando ecossistemas e atividades socioeconômicas como agricultura e pecuária, além do fornecimento de água para consumo humano.
No Brasil, a seca severa pode causar grandes impactos, como a diminuição dos níveis dos rios, incêndios florestais e problemas respiratórios devido à fumaça. Além disso, a energia de Poços de Caldas é fornecida por hidrelétricas, que podem ser afetadas pela redução no nível dos rios.