Falta de profissionais ameaça qualidade da alimentação escolar

Falta de profissionais ameaça qualidade da alimentação escolar

Atualizado em 21 de outubro de 2025


Poços de Caldas tem 26,56% dos alunos sem profissionais de alimentação nas escolas, aponta estudo do TCE-MG

Em diversas regiões de Minas Gerais, os alunos recebem refeições nas escolas, mas nem sempre contam com a presença de profissionais responsáveis pela preparação da comida — como cozinheiros, merendeiros e auxiliares de cozinha.

Os dados são do estudo “Segurança alimentar nos municípios de Minas Gerais: análise de governança, adesão a programas e infraestrutura”, da série Conhecer para Fiscalizar, produzido pela Diretoria de Fiscalização Integrada e Inteligência (Suricato) do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG). O levantamento utiliza informações do Censo Escolar 2024 (INEP).

O relatório aponta que Poços de Caldas tem 26,56% dos alunos sem acesso a profissionais de alimentação, percentual considerado preocupante por especialistas em segurança alimentar. A ausência desses trabalhadores pode comprometer a qualidade nutricional das refeições e a segurança dos estudantes, especialmente quando não há supervisão adequada no preparo e na manipulação dos alimentos.

O estudo destaca que a falta de profissionais qualificados é um desafio para várias regiões do estado, exigindo planejamento de pessoal e capacitação técnica, sobretudo em municípios menores, que enfrentam restrições orçamentárias.

“A ausência desses profissionais pode impactar negativamente na qualidade nutricional das refeições e na segurança alimentar dos estudantes”, alerta o documento do TCE-MG.


 

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