Moradores reclamam de demora na obra da Avenida Ubirajara Machado de Moraes
Atualizado em 11 de agosto de 2025
A Prefeitura de Poços de Caldas informou, nesta segunda-feira (11), que continuam em andamento as obras na Avenida Ubirajara Machado de Moraes, na Zona Leste da cidade. Os serviços, retomados em 18 de julho, consistem na substituição dos antigos tubos armcos por aduelas de concreto, visando aumentar a resistência e a eficiência no sistema de drenagem.

Nesta fase, está sendo instalada uma extensão de 150 metros de aduelas de concreto, com profundidade entre 4 e 5 metros. Durante a execução, o tráfego permanece parcialmente interditado no início da via, com previsão de liberação em cerca de 45 dias.
A intervenção corresponde à terceira etapa do projeto de melhoria da infraestrutura viária da região, que também prevê a instalação de novas galerias pluviais para otimizar o escoamento das águas da chuva. Após essa etapa, será realizada a pavimentação de um trecho importante da avenida.
“O avanço desta obra é fundamental para garantir o escoamento adequado das águas pluviais e evitar alagamentos na região, além de melhorar significativamente a mobilidade e segurança para os motoristas e pedestres”, destacou o secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, José Benedito Damião.
A conclusão desta fase está prevista para os próximos meses, seguida pela aplicação de um novo asfalto em toda a via, o que deve proporcionar mais segurança, conforto e fluidez ao tráfego.
Entretanto, o andamento da obra tem gerado insatisfação entre os moradores. Além de reclamarem da demora — agravada por problemas na execução, como o rompimento de tubulação de esgoto —, eles relatam danos estruturais em suas residências. Segundo os relatos, há casos de rachaduras em paredes, muros e calçadas, além de problemas na própria via.
De acordo com um morador que preferiu não se identificar, a obra segue parada desde a última quarta-feira (06). O morador relatou: “Desde de quarta-feira não pareceu ninguém, hoje vieram os caminhões e caçambas de manhã, mas como não apareceu ninguém da obra, foram embora.”
