Ano letivo: papelarias se adaptam às novas necessidades dos alunos

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Por conta da pandemia, pais, alunos e professores tiveram que se adaptar à uma nova rotina: aulas remotas. Apesar das incertezas de como será o ensino no ano que vem, o período de rematrícula nas escolas públicas de Poços de Caldas já foi aberto e se encerra no dia 18 de dezembro. “O ano letivo de 2020 foi muito desafiador para a Rede Municipal de Ensino, por conta da pandemia do novo coronavírus e da implantação do nosso sistema de ensino remoto. Por isso, o cronograma de rematrícula também considera os alunos que terão que passar por processo de reclassificação. Nenhum aluno ficará para trás”, destaca a Secretária Municipal de Educação, Maria Helena Braga.

À princípio, as aulas devem ser à distância. “De acordo com o calendário escolar, as atividades em 2021 iniciarão em fevereiro de forma remota. O retorno presencial acontecerá após adequação das unidades escolares ao Protocolo Municipal de Retorno às Atividades Presenciais e mediante autorização do Comitê Extraordinário do COVID 19.
Os kits escolares serão distribuídos quando houver o retorno presencial para toda a rede municipal de ensino.” acrescenta, Maria Helena.

Já as escolas particulares seguem um calendário próprio. Com o período de rematrícula, a ansiedade das crianças e adolescentes para saberem como será o próximo ano já começa a aparecer. Além disso, muitos gostam de já comprar o material escolar. Mas por enquanto, a procura está pequena, até porque as escolas particulares ainda não divulgaram a lista com os itens necessários para 2021. “Nos outros anos, em novembro o pessoal já começava a ver material, ia escolhendo o que queria e comprando. Dezembro era o melhor mês. Mas esse ano, por conta do coronavírus e por não saberem como vai ser, um ou outro que tem vindo na papelaria. Essa semana que começou a ter uma procura maior, porque uma escola particular divulgou a lista” explica o empresário, Guilherme Andrade, proprietário da Papelaria Real.

Com a baixa procura, e com dúvidas de como será o próximo ano letivo, o empresário deixou de comprar alguns itens. “Mochila, por exemplo, eu comprei muito pouco. Se as aulas não forem presenciais, a criança não vai precisar de uma. Além disso, se a mãe ou o pai comprou mochila esse ano, não usou, então vai acabar reaproveitando no próximo ano” acredita, Guilherme.

Apesar de todas as medidas de segurança sanitária estarem sendo adotadas no estabelecimento, muitos preferem não sair de casa. Uma opção acaba sendo o delivery. “O cliente manda a lista com o material pra gente, pode escolher os produtos, tirar dúvida de preço e nós mandamos na casa dele” orienta o empresário.

Foto: Angatu Papelaria
E foi pensando nisso, que a empreendedora Symone Simões resolveu criar uma papelaria online, a Angatu. “Além de trazer uma maior segurança para os consumidores nesse período de pandemia, evitando o contato físico com outras pessoas, as lojas online possibilitam maior conforto, tranquilidade e praticidade na realização das compras. Alguns problemas vividos em uma ida as lojas como: transporte, local para estacionar, lojas lotadas, filas e demais situações, são totalmente resolvidos com a compra virtual. O cliente pode comprar no melhor momento para ele, pode tirar dúvidas sobre os itens de forma mais assertiva e tem acesso a uma variedade maior de produtos” explica.

Para não deixar tudo de última hora, a dica é já ir comprando os produtos básicos, que dê para usar tanto se o ensino for remoto, quanto presencial. “A procura maior está focada em materiais de uso particular, como cadernos, canetas, lapis, borrachas, itens que poderão ser usados tanto para o estudo em casa como na escola. Teve redução nos pedidos de papel sulfite, cartolinas, tintas e demais materiais que eram enviados para as escolas” afirma, Symone.

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