Março Azul Marinho: coloproctologista da Unimed Poços fala sobre prevenção e conscientização do câncer colorretal

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Alice Dionisio

O Mês de Março é conhecido pela cor Azul-Marinho em conscientização ao câncer colorretal, o segundo tipo mais comum em homens e mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de mais de 41 mil novos casos por ano no país. O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de colón, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus.
Os fatores que justificam o surgimento da doença são muito variáveis, entretanto, o coloproctologista da Unimed Poços alerta para alguns hábitos que podem influenciar. “O tabagismo, etilismo, obesidade, grande ingestão de proteína animal e a alimentação pobre em fibras são algumas das principais causas ambientais que podem influenciar no surgimento do câncer colorretal” explica Antonio Angelo Rocha.

PREVENÇÃO
– É importante ficar atento ao surgimento de sintomas que podem indicar o início da doença. Entre os mais comuns estão:
– Emagrecimento rápido e sem causa conhecida;
– Anemia, cansaço ou fraqueza;
– Dor ou cólica abdominal frequenta (com mais de trinta minutos de duração);
– Alteração no ritmo intestinal;
– Diarreia ou constipação;
– Anemia;
– Ausência de apetite.

“É importante tratar as doenças primárias, como obesidade e tabagismo. Além de procurar manter um estilo de vida saudável, evitando o consumo excessivo de álcool e a ingestão de alimentos ultraprocessados (como salsicha e linguiça), bem como a diminuição do consumo excessivo de proteína animal. Deve-se preferir alimentos ricos em fibras, bem como verduras e legumes” orienta o cooperado da Unimed Poços.

TRATAMENTO
Esse é um tipo de câncer com alta chance de cura, principalmente se identificado no estágio inicial. A cirurgia é o principal caminho para que o tumor seja retirado, mas também há possibilidade de ser realizada radioterapia e quimioterapia, além do auxílio de medicamentos no tratamento. “Infelizmente ainda existem alguns tabus, principalmente em relação aos exames, como por exemplo o toque retal, onde 50% dos casos são diagnosticados por meio dele. Outra dificuldade é o exame de colonoscopia, que por exigir um preparo desconfortável, os pacientes acabam adiando ou deixando de fazê-lo, o que impacta diretamente no diagnóstico e, consequentemente, tratamento” alerta Antonio Angelo Rocha.

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