Zona Azul de Poços de Caldas apresenta falhas e gera reclamações de usuários

Zona Azul de Poços de Caldas apresenta falhas e gera reclamações de usuários

Atualizado em 16 de julho de 2025

O sistema de estacionamento rotativo de Poços de Caldas (MG), operado pela empresa EXP Parking, voltou a ser alvo de críticas por parte da população e do poder legislativo. Instabilidades operacionais e falhas na sinalização das vagas têm levantado questionamentos quanto à legalidade da cobrança em determinadas áreas da cidade.

Na última quarta-feira (9), motoristas que tentavam habilitar vagas no Centro enfrentaram dificuldades devido a uma instabilidade no sistema. Segundo a EXP Parking, alguns parquímetros apresentaram falhas temporárias, embora o aplicativo tenha continuado operando normalmente.

Foto: Prefeitura de Poços de Caldas

Além das falhas técnicas, o vereador Marcos Tadeu Sala Sansão (PL) levantou, nesta semana, novas críticas à operação do serviço. Ele protocolou um pedido de esclarecimento à Prefeitura sobre a falta de demarcação horizontal e de numeração das vagas na Rua Rio de Janeiro, questionando também a continuidade das cobranças e autuações aos usuários mesmo com a ausência de sinalização adequada.

No documento, o parlamentar questiona a Prefeitura sobre a realização das obras de demarcação, o prazo estipulado para a conclusão do serviço, o número de vagas que permanecem sem sinalização, se a cobrança está sendo considerada legal nas condições atuais e qual órgão municipal é responsável por fiscalizar e garantir que a cobrança só ocorra após a regularização completa das vagas.

Vale ressaltar que, em 15 de outubro de 2024, a Câmara de Vereadores de Poços de Caldas aprovou um projeto de decreto legislativo que suspendeu o contrato entre a Prefeitura e a empresa responsável pelo estacionamento rotativo no município. A medida foi motivada por diversas reclamações da população, formalizadas por meio de mais de 40 requerimentos e audiências públicas, o que resultou na interrupção das atividades por uma semana. No entanto, o serviço foi retomado após uma decisão liminar da Justiça, que considerou que o decreto atentava contra o ordenamento jurídico, uma vez que não fixava prazo, não estipulava nova forma de prestação do serviço e tampouco determinava providências para garantir sua continuidade.

Até o momento, a EXP Parking e a Prefeitura ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os questionamentos.

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