Minas Gerais mantém expansão em vários setores e economia cresce 2,9% no 1º trimestre de 2024; Poços de Caldas segue tendência positiva

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A economia mineira mantém, em 2024, o ritmo de crescimento com o qual fechou o último ano. No primeiro trimestre, a geração de riquezas pelo estado teve um avanço real de 2,9% frente a igual período de 2023, superando a média nacional, de 2,5%. O desempenho reflete o trabalho do Governo de Minas para incentivar o desenvolvimento econômico estadual, comprovado pela expansão da indústria mineira que, de janeiro a março, foi o principal destaque do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas.

O resultado do PIB estadual foi divulgado nesta segunda-feira (1/7) pela Fundação João Pinheiro (FJP). O PIB nominal de Minas no primeiro trimestre deste ano totalizou R$ 253,8 bilhões, contra R$ 240,8 bilhões no mesmo intervalo do ano passado.

Com o montante, o estado respondeu por uma fatia de 9,4% da riqueza produzida pelo país no mesmo período (R$ 2,71 trilhões), acima dos 9,3% apurados no mesmo trimestre de 2023.
Os serviços contabilizaram R$ 141,2 bilhões para a economia mineira, enquanto a indústria registrou R$ 66,6 bilhões. Já a agropecuária somou R$ 15,3 bilhões. O restante ficou por conta dos impostos indiretos gerados sobre produtos líquidos de subsídios: R$ 30,7 bilhões.
No confronto com o último trimestre de 2023, o PIB de Minas avançou 0,5%. Já no acumulado dos últimos quatro trimestres, houve expansão de 2,9%, com contribuição positiva das três atividades: agropecuária (10,5%), indústria (2,7%) e serviços (2,2%).

A indústria, responsável por mais de um quarto do PIB mineiro, liderou o aumento da soma de bens e serviços produzidos no estado no começo deste ano. A alta de 3,9% do setor foi impulsionada pelo bom desempenho de todos os seus segmentos frente a igual trimestre do ano passado, favorecidos por um ambiente de menor inflação, queda nos juros e pelo clima.
A indústria extrativa (7,2%) e a de utilidades públicas (10,4%) foram as que mais cresceram, seguidas pelas da construção (4,4%) e da transformação (1,0%). No caso da indústria extrativa, predominou a produção e venda/exportações de minério de ferro, tradicionalmente um produto de grande peso para a economia mineira e brasileira. Na de utilidades públicas, o destaque ficou com o segmento de geração de eletricidade.

O setor de serviços, que inclui segmentos como comércio e transportes, se beneficiou do bom momento da indústria estadual e cresceu 2,5% no 1º trimestre, enquanto a agropecuária recuou 4,6% no confronto com os primeiros três meses de 2023.

Poços de Caldas segue essa crescente desde 2017 até o início de 2024. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, apontou negociações com 53 empresas para concessão de benefícios por meio da Lei 8602/2009. Somam-se a estes números grandes expansões de empresas já consolidadas no município e o substancial incremento na área de mineração, com a implantação do projeto de Terras Raras, atraindo empresas internacionais para Poços de Caldas e investimentos na ordem de R$ 2 bilhões.

Grande parte das 53 empresas interessadas na implantação no Distrito Industrial encontra-se em estágio de negociação avançado e 34 protocolos de intenção já foram celebrados por meio da Lei Avança Poços. São previstas 3.416 vagas de emprego diretas, chegando a 13.664 vagas de emprego indiretas. As empresas vão investir o valor de R$ 2.002.317.068,00. Os protocolos de instalação das empresas que buscam se instalar no Distrito Industrial preveem ainda uma contrapartida social. Dos protocolos já existentes, os valores chegam a R$ 8.967.400,92, recursos a serem investidos nas áreas de educação, saúde, projetos culturais e esportivos da cidade.

Grandes empresas já consolidadas no município também contribuem para os números substanciais de investimentos em Poços. As empresas Prysmian, Lorenzetti, Alcoa, Germânica, Lamesa, Thyssenkrupp, entre outras, promoveram ampliações em suas plantas, gerando mais dividendos e vagas de emprego para a cidade.

O Distrito Industrial de Poços de Caldas está localizado na divisa com o estado de São Paulo e possui uma área total de 2.356.651,88 m², com área de lotes de 1.275.069,53 m². Destes, 80% dos lotes já estão ocupados. Atualmente, o DI abriga desde grandes empresas como a Danone Nutrition, outras indústrias de médio porte e ainda investimentos de menor porte, caracterizando uma diversificação de sua planta como um todo.

O secretário Franco Martins, titular da Sedet, vê essa diversidade como uma grande qualidade para Poços de Caldas. “Diferente do passado, quando a cidade concentrava seus investimentos sobretudo na mineração, hoje temos um leque muito grande de investidores, até mesmo na área de turismo, setor que também passa por um período extremamente favorável. Essa diversificação é muito saudável, pois não amarra a arrecadação do município a apenas um setor, gerando dependência e, em caso de um desaceleramento naquela área específica, grandes dificuldades para o município”.

Para atender a demanda do mercado, a Sedet promove a realização de cursos de capacitação voltados às necessidades das indústrias instaladas ou em processo de instalação no município, qualificando a mão de obra local para o mercado de trabalho. Franco Martins destaca ainda que, com a geração de empregos na indústria, que historicamente assegura postos de trabalho de maior qualificação e melhor remunerados, existe a elevação do nível dos salários da população, com aumento do poder de compra, gerando impactos no setor de comércio e serviços da cidade.

Além disso, a Prefeitura vem intensificando negociações, junto ao governo do Estado, para a implantação de um Porto Seco e um Terminal Multimodal. As duas instalações são de fundamental importância para a continuidade da ascensão econômica e industrial, especialmente com o interesse de empresas na exploração de terras raras na região. Após três anos de planejamento e desenvolvimento, essas iniciativas estão próximas de se tornarem realidade, com o apoio do governo estadual e um acordo firmado com a Receita Federal, marcando Poços de Caldas como um local ideal para tais infraestruturas.

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