Mulher de 22 anos é indiciada pela morte de representante comercial em Poços de Caldas

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A Polícia Civil de Minas Gerais finalizou o inquérito sobre o assassinato de Pedro Granato, ocorrido em 28 de julho deste ano. A suspeita, uma mulher de 22 anos e namorada da vítima, foi indiciada por homicídio qualificado, uma vez que utilizou um recurso que dificultou a defesa de Pedro.

A suspeita foi detida no dia 6 de agosto em uma clínica no Rio de Janeiro. Segundo o delegado Cleyson Brene, as investigações revelaram que o ataque foi inesperado, já que não havia sinais de luta corporal.

Além disso, foi reportado um incidente de insanidade mental. Em setembro, a suspeita foi encaminhada a Belo Horizonte para uma avaliação psiquiátrica no Instituto Médico Legal da Polícia Civil. O laudo confirmou que ela é inimputável, ou seja, não possui a capacidade de entender a ilicitude de suas ações. O delegado afirmou que o inquérito foi encerrado e a mulher permanece presa preventivamente.

As investigações também apontaram que o relacionamento entre a vítima e a suspeita era recente, com apenas dois meses de duração. No dia do crime, Pedro e a suspeita estavam juntos no condomínio onde moravam. Vinte minutos antes das 19h, saíram no carro dela, que retornou sozinha ao local. No dia seguinte, a suspeita deixou o condomínio levando malas e havia agendado um atendimento em um salão de beleza.

O veículo foi encontrado em uma área rural de Poços de Caldas, apresentando manchas de sangue na maçaneta, indicando que os golpes ocorreram do lado de fora do carro.

Com a conclusão do inquérito, o processo será iniciado com a denúncia do promotor de justiça, e todas as provas coletadas serão anexadas e analisadas judicialmente.

Nota enviada à imprensa pela família de Pedro

“Pedro sempre foi uma pessoa boa e amorosa, responsável e muito trabalhador. Estava trabalhando remotamente em 3 empregos, e na mesma semana havia sido promovido. Não possui antecedentes criminais. Pedro era um homem que não tinha diligência com ninguém, pelo contrário, era muito amado por todos que o conhecia, e falamos isso com propriedade. A forma que nós descobrimos o falecimento do Pedro foi muito traumático, e descobrir a causa da morte nos trouxe uma dor ainda maior por imaginar os últimos momentos dele. Ele faleceu no dia 28/07/2024, descobrimos no dia 30/07/2024 e foi enterrado no dia 31/07/2024 o mesmo dia do aniversário do seu irmão André Granato Oliveira. Foi um pesadelo e parece que revivemos esses momentos dia após dia. Jamais imaginariamos que isso poderia acontecer com ele, já q era uma pessoa passiva e amigável. Pensávamos que poderia ser assalto já que estava sem celular e carteira. Quem fez isso, no primeiro momento disse que estava com o Pedro, porém em determinado momento a deixou para ficar com outras pessoas, o que dificultou muito no reconhecimento do corpo, além de ter tirado dele celular e carteira, prejudicando ainda mais o trabalho da polícia e aumentando o tempo dele em uma geladeira, o que trouxe um trauma ainda maior aos familiares no momento do velório. Segundo consta no processo, Essa versão foi mudada após alguns dias, em que a suspeita relata que estava no local do crime com o Pedro, e de repente ele sumiu, e ela se encontrava com muito sangue nas mãos. Isso nos deixa angustiados pois tirou a vida dele, a dignidade e o respeito de descanso. Esperamos que a justiça seja feita!”

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